No mundo, está em voga a palavra “libertação”. Sempre esteve. Ultimamente, ela está em alta no mundo da fé. Esse vocábulo era muito empregado no mundo da política, quando havia povos colonizados, invadidos, cerceados. As esquerdas apossaram-se dele. Agora, aplica-se mais à proposta de sair do pecado, das trevas, da escuridão ou da depressão. É uma das palavras bíblicas de maior peso, porque toca na essência da religião. As religiões existem supostamente para libertar as pessoas. O egoísmo e o pecado aprisionam; quem não possui a chave de si mesmo é um prisioneiro. O que faz as prisões não são as grades, mas a falta de uma chave.
As religiões pretendem dar ao indivíduo a chave do próprio eu, para que ele se mostre capaz de fazer suas escolhas, sendo a primeira delas o relacionamento com o Criador e, por causa d’Ele, com tudo o que nasceu de Suas mãos.
Por isso estão certas as religiões que investem nesse conceito. Nem poderia ser diferente. Nenhuma religião ou igreja teria razão de existir sem tal proposta. Uma religião está próxima da verdade quanto mais libertadora for. No entanto, quanto mais escravizadora e criadora de fanáticos, menos verdadeira será.
Pe. Zezinho
Edição de Setembro/ 2015
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