Maria, modelo de discípulo e educadora da fé

Escrito por omensageiro_master

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“Recordar que a devoção a Maria e aos santos deve conduzir à vivência da Palavra
e ao Testemunho de Vida” (Documento de Puebla, n. 963)

“A vida cristã consiste em seguir a Cristo” (João Paulo II [1920-2005], Catechesi Tradendae, n. 5). “Seguir Cristo significa aprender a pensar melhor como Ele, a julgar como Ele, a atuar de acordo com os seus mandamentos, a esperar como Ele os convida a fazê-lo”. Isto significa “desenvolver a compreensão do mistério de Cristo à luz da Palavra, para que o homem todo seja impregnado por Ele” (Catechesi Tradendae, n. 20).

Jesus insiste em Seu Evangelho, aos que O seguem: “Vós sois meus amigos, se praticais o que vos ordeno” (Jo 15,14). E ainda: “Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a observam” (Lc 11,28). Suas exigências contêm verdades que levam a consequências impensadas e que nem sempre, nós, cristãos (e mesmo os que procuram se aproximar de Cristo), temos bem presente: reevangelizar-nos, e a viver todos os ensinamentos do Evangelho é a mais profunda, íntima, segura revolução que hoje a humanidade necessita.

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_single_image image=”33959″ img_size=”” alignment=”center” css=”.vc_custom_1622232184154{border-radius: 1px !important;}”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Por isso, a Igreja convida a todos e a toda a transformar suas mentes e seus corações segundo a escala de valores do Evangelho, como nos tem orientado de muitos modos os papas após o Concílio Vaticano II (1962-1965) e os bispos reunidos em assembleias diversas pelo mundo todo.

“[…] Tanto a hierarquia como o laicato e os religiosos vivamos numa contínua autocrítica, à luz do Evangelho, em nível pessoal, grupal e comunitário, para nos despojarmos de qualquer atitude que não seja evangélica e desfigure a fisionomia de Cristo. Esta é a nossa primeira opção pastoral: a própria comunidade cristã, seus leigos, seus pastores, seus ministros e seus religiosos devem converter-se cada vez mais ao Evangelho” (Documento de Puebla, n. 972-973).

Maria é apresentada pela Igreja como Mãe e modelo de cada cristão, da Igreja e da humanidade. É assim que a Igreja (desde o Concílio Vaticano II nos posteriores ensinamentos) tem ensinado e insistido para reconhecer o verdadeiro lugar e missão da Igreja junto ao povo de Deus. Maria é o modelo ideal da Igreja. Com mãe gloriosa no céu, atua na terra, sendo, ao mesmo tempo, modelo e modeladora. Enquanto peregrinamos, será a Mãe e a educadora da fé (cf. Lumen Gentium, n. 63). “Ela cuida que o Evangelho nos penetre intimamente, plasme nossa vida de cada dia e produza em nós frutos de santidade. Ela precisa ser cada vez mais a pedagoga do Evangelho na América Latina” (Documento de Puebla, n. 290).

Vale citar que toda a vida de Maria é um catecismo vivo (cf. Cathechesi Tradendae, nn. 3-7). Portanto, uma de suas funções decisivas na experiência e no caminho da fé consiste em que se evite o risco de limitar-nos, a saber, a pensar, a estudar as verdades cristãs. Maria leva-nos a vivê-las. Por isso, a Igreja ensina que, sem Maria, o Evangelho fica desencarnado, desfigura-se e transforma-se em ideologia, em racionalismo espiritualista.

Pe. José Alem

Edição de Maio/2014

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