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Estreou nos cinemas brasileiro o filme “O Santo de Todos – A vida e missão de Santo Antônio Maria Claret”, trazendo a história de um Jesuíta que por sua defesa dos valores sociais e humanos, teve sua vida ameaçada.

“É preciso apostar em contar grandes histórias, como se conta em Hollywood e tentar conquistar todos os mercados, todos os lugares, todas essas praças onde as pessoas vão, onde o povo está” – disse em entrevista ao Vatican News, o diretor e roteirista do longa Pablo Moreno.

Sinopse

O “Santo de Todos” foi baseado em fatos reais, e tem início no ano de 1930 com a descoberta pelo escritor Azorín de uma adulteração nos registros da vida do Arcebispo espanhol Antônio Maria Claret. O filme segue com a investigação e as descobertas sobre a real história do Santo que foi Arcebispo de Cuba, quando a ilha ainda era domínio espanhol, até Maria Claret se tornar o confessor da Rainha Isabel II.

Levando o espectador a conhecer a vida do Santo, o filme tem como cenários principais, o período em que o então Arcebispo de Cuba, organizou a diocese da ilha, defendeu os pobres e também lutou contra a escravidão que existia naquela época, até seu chamado para retornar a Espanha onde seria confessor da Rainha.

O Cinema Católico

O diretor e roteirista do filme, faz um apelo para que as pessoas vão ao cinema prestigiar o filme, alegando que isso pode abrir o mercado de filmes católicos que hoje enfrenta grande dificuldade para a produção dos filmes e com a baixa verba para publicidade.

“O cinema católico tem um problema de financiamento, porque é muito custoso conseguir os fundos para desenvolver os filmes e quase não há dinheiro para investir em publicidade, é mais difícil chegar ao povo e animar este povo a ir aos cinemas.”

Onde Assistir

Os filmes católicos vem encontrando seu espaço, mas ainda não atingiram a exposição de grandes filmes hollywoodianos, por isso trazemos um link onde você encontra os cinemas onde o filme se encontra em cartaz.

Veja a lista aqui: https://www.cinetks.com.br/claret

Quem foi Santo Antônio Maria Claret

Nascido em uma família religiosa em Barcelona na Espanha, Antônio Maria Claret teve uma educação cristã e era muito devoto de Nossa Senhora. A sua família era grande e por conta disso, precisou dedicar seu tempo ao ofício de tecelão junto ao seu pai.

Até seus 22 anos, Antônio trabalhou na tecelagem com seu pai, mas ele sabia que ali não era o seu lugar e por isso ingressou no seminário pois seu objetivo era o Sacerdócio, sendo ordenado aos 28 anos.

Após cumprir tarefas ministeriais por anos e entendendo que a paróquia era pouco para seus objetivos cristãos, fundou a Ordem Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, que também fico conhecida como a Ordem dos Claretianos.

Após ser nomeado Arcebispo de Santiago de Cuba, teve grande papel evangelizador onde logo que chegou, foi consagrar o apostolado a Nossa Senhora do Cobre. Na ilha, defendeu os pobres e oprimidos chegando até a arriscar sua própria vida para isso.

“Não posso resistir aos impulsos interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue por Cristo!” – Dizia o então Arcebispo.

O Retorno a Europa

Em 1857, Antônio Maria Claret foi chamado pela própria Rainha Isabel II para ser seu confessor. Entretanto, tudo mudaria em 1868 quando a família real seria deposta exilada na França, levando o Arcebispo a se exilar também já que lhe imputavam uma ligação com a família real por ser confessor da Rainha.

Na França, viveu em refúgio no Mosteiro de Fontfroide, em Narbona, na França, onde faleceu no ano de 1870.

Beatificação e Canonização

Em 1934, reconhecendo sua vida de fé, evangelização e devoção a Nossa Senhora, Papa Pio XI beatificou Antônio Maria Claret e alguns anos depois, mais precisamente em 1950 foi canonizado pelo Papa Pio XII.

Fontes:

• vaticannews.va
• cancaonova.com
• pascombrasil.org.br

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