O amor é a razão de tudo

ago 31, 2024Assinante, Certas Palavras, Revistas, Setembro 20240 Comentários

“O ser humano é capaz de mudar o mundo para melhor se possível e de mudar a si mesmo para melhor se necessário”
(Viktor Frankl [1905-1997], neuropsiquiatria austríaco)

O amor é fundamental na existência humana. Por meio dele, as pessoas conectam-se umas às outras e ao Universo, encontrando um sentido para a própria vida. Como disse o poeta inglês John Donne (1572-1631), “nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo. Cada ser humano é uma parte do continente, uma parte de um todo”.

Esse sentimento é a principal a razão de nossa existência. Vivenciá-lo muda tudo: nossa relação com Deus, com as demais pessoas, com a Igreja, com a própria espiritualidade.
O amor verdadeiro é altruísta, paciente e benfazejo (cf. 1Cor 13). À luz do Evangelho, é fundamental cultivá-lo e propagá-lo para que Deus seja (re)conhecido e a fé se torne verdadeira e eficaz. O próprio Evangelho é Amor, é caminho para amar e vida que se plenifica nesse sentimento.

Esse sentimento é o “segredo” que fez os primeiros cristãos construírem a narrativa da qual somos herdeiros e na qual somos protagonistas. E nós, cristãos de hoje, somos, por chamado e por missão, aqueles que acreditam e propagam o amor (cf. 1Jo 4,16). Amar como Jesus nos ama e nos convida a amar faz experimentar a vida da Trindade entre nós.

Enfim, na essência de tudo o que existe, está a experiência do amor, que é a nossa identidade. É preciso reconhecer a dimensão espiritual do ser humano para reconhecer sua dignidade essencial. Só assim o ‘homem velho’ dará lugar ao ‘homem novo’, cuja gestação se fará também na plenitude do tempo.

Somos humanos à medida que amamos. Se não amamos, vamos nos desumanizando…

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