Um Natal para
o pequeno Qasimi

dez 4, 2023Assinante, Dezembro 2023, Reportagem, Revistas0 Comentários

Fugindo do Talibã, famílias afegãs buscam no Brasil possibilidades de vida em segurança

Nazia Qasimi participou da entrevista calada, olhos misteriosos, atentos. Tem apenas 24 anos de idade, mas seu rosto denuncia ter vivido mais desafios que a própria existência. Quando nos encontramos para falar de sua vida no Brasil, o movimento de seu corpo demonstrava certa insatisfação em estar ali: parada, sentada, ouvindo palavras que não conseguia compreender em inglês nem em português. Ela me observava e eu a ela.

No Afeganistão, o persa é a língua mais usual, seguida pelo pastó, a língua do leste do país, partilhada com algumas regiões do Paquistão. Ouvir um diálogo de ambas as línguas é um convite para o desconhecido, para novos sons e sentidos, e, sim, uma aproximação com nossa identidade linguística, já que o português e o persa têm a mesma origem: o protoindo-europeu, uma língua falada há cerca de 6.000 anos, que também acabou por dar origem, entre outras, ao sânscrito, ao grego, ao russo, ao inglês e ao latim. Ou seja, o português e o persa pertencem à mesma família linguística e se cruzaram ao longo da história, na evolução da Humanidade, assim como os brasileiros e os afegãos se encontraram.

Nazia e o marido, o militar afegão Mir Alan Qasimi, de 29 anos, decidiram recomeçar a vida no Brasil fugindo do grupo extremista Talibã, que “governa” seu país. E por aqui chegaram com uma bagagem de peso, bonita, animada: Seyar (um ano), Shararejai (três anos) e Ahmad Shagir (dois anos), além de uma gestação pronunciada. “Estou feliz aqui, a salvo, e tendo uma gestação tranquila. Se a paz voltar ao Afeganistão, quero eu também voltar ao meu país”, disse-me em persa, sendo traduzida para o inglês pelo conterrâneo Ziauddin Wali Zada, de 32 anos.

Naquela manhã cinzenta e de garoa perene em Guarulhos (SP), em que esta repórter sentia o menino João agitado em seu ventre, descobri que Nazia estava grávida de quatro meses também de um menino, e passaria a fazer pré-natal no postinho mais próximo do albergue em que estava morando, graças ao Sistema Único de Saúde (SUS), que garante cuidados com a saúde a quem quer que esteja em território nacional.

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Nazia e sua família vivem em Guarulhos desde 24 de agosto de 2023, no Centro de Acolhimento para Migrantes Refugiados (Povos Fraternos), gerido pelo Núcleo Batuíra, localizado no bairro Bonsucesso. Esse local funciona em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e a Prefeitura de Guarulhos.

“Se estivesse no Talibã, eu estaria morto, porque era um combatente, um soldado do meu país. Já lutei contra o Talibã”, contou o militar afegão Mir Alan Qasimi, também por intermédio de Wali Zada. “Desejo voltar ao Afeganistão, torço para que a paz volte a se instalar em meu país e eu volte a ver meu pai, minha mãe”, emendou o soldado.

No albergue, eles não estão sós, e uma espiada no cotidiano revela traços de uma cultura muito distinta. Em um espaço grande, com quintal e sob uma árvore frondosa, crianças de nove famílias brincam como se não houvesse guerra em seus passados. Enquanto as mulheres arrumam os quartos onde dormem ou preparam os alimentos para a próxima refeição, os homens – e apenas eles – aprendem o português com a professora brasileira.

“Fugimos do Talibã. Eles roubaram nossas coisas e mataram duas pessoas que trabalhavam comigo. Por isso, todos estão fugindo do Afeganistão. Os membros do Talibã são ignorantes, não têm educação, por isso levaram o país para a guerra. Eles não têm respeito por mulheres, por bebês, por crianças, por nada. Eles são loucos”, relatou Wali Zada em inglês, minutos antes de entrar em sua aula de português.

Pai de Zulal (nove anos), Sama (sete) e Talya (seis), o afegão deseja que suas filhas tenham acesso à educação, o que não é permitido hoje no Afeganistão. “Nós desejamos que nossas filhas possam se tornar boas pessoas, tenham acesso a boa educação. Eu quero que minhas filhas possam ser médicas, engenheiras, boas professoras, esse é meu desejo”, disse. O mesmo desejo não se estende a sua esposa, Karina Noor, de 31 anos. “Eu posso trabalhar 24 horas, mas minha esposa não trabalha, porque ela tem crianças para cuidar. Essa é nossa cultura”, disse Wali Zada, que em seu país é alfaiate.

Causa espanto presenciar normas tão rígidas para as mulheres. Também por meio de observação do entrevistado e tradutor Wali Zada, eu pergunto a Karina o que acha do Talibã e qual a perspectiva de futuro dela, de sua família no Brasil. “Eles são más pessoas que não respeitam as mulheres, suas filhas ou os bebês. Não permitem irmos à escola e nos colocaram em péssima situação no Afeganistão. Desejo que nossas filhas tenham um bom futuro e uma boa educação para serem felizes em nosso país. Desejo que possamos voltar ao nosso país”.

As jovens moradoras do Centro de Acolhida Povos Fraternos, com quinze e dezesseis anos, buscam se comunicar por meio dos celulares. Elas utilizam aplicativos e redes sociais do Oriente e o fazem quando estamos distantes dos olhares masculinos. “Me leva com você”, mostrou-me a jovem de dezesseis anos na tela do celular. A outra escreveu: “Traga hena para eu pintar suas mãos”, disse sorrindo com os olhos e cabelos cobertos por um véu negro.

Família Qasimi, Karla Maria

Família Qasimi, Karla Maria

“Se estivesse no Talibã, eu estaria morto, porque era um combatente, um soldado do meu país. Já lutei contra o Talibã. […] Desejo voltar ao Afeganistão, torço para que a paz volte a se instalar em meu país e eu volte a ver meu pai, minha mãe”

O gesto, a tentativa simples e ousada de se comunicar daquelas jovens, levou-me a pensar em Malala de Maiwand (1861-1880), não a jovem paquistanesa baleada que lutou e luta pelo direito de as meninas estudarem, mas sim a poetisa e guerreira pashtun, que dizem ter liderado o exército de seu povo usando o véu como bandeira. Malala de Maiwand morreu, mas sua coragem e seu exemplo animaram os soldados, que venceram a Batalha de Maiwand contra os britânicos, em 1880.

A luta de tantas Malalas parece não ter fim. Desde o retorno do Talibã, em agosto de 2021, as afegãs são obrigadas a cobrirem seus rostos em público. O uso da burca permite que as mulheres enxerguem apenas através de uma pequena grade de tecido, mas não é só isso. Os direitos e as liberdades das mulheres afegãs vêm sendo cerceados, como a proibição de as meninas frequentarem a escola secundária, a exclusão das mulheres da maioria das áreas da força de trabalho e também a proibição de usarem parques, academias e balneários públicos.

Outra restrição, que surgiu algum tempo depois, foi o anúncio do Talibã sobre o fechamento de universidades para mulheres no Afeganistão, restringindo ainda mais o acesso delas à educação formal. Em 24 de dezembro de 2022, as autoridades do Talibã emitiram outro decreto proibindo as mulheres de trabalharem em ONGs, com o argumento de terem recebido denúncias de quebra dos códigos de vestimenta impostos pelos talibãs.

É por tantas restrições e perseguições que mulheres e famílias inteiras como a de Nazia Qasimi chegam ao Brasil. E se, ao longo da entrevista intermediada por Wali Zada, ela permaneceu calada, o cenário mudou quando nos afastamos dos homens.

Ali, debaixo da grande árvore, só entre mulheres, seguimos nos comunicando entre gestos, olhares, uma comunicação pelo afeto. Assim como Maria e Isabel (cf. Lc 1,39-80), nós tocamos nossos filhos em nossos ventres e nos identificamos pelas vidas e esperanças que nos unem em torno do desejo de uma sociedade de paz.

Naquele albergue, nossa reportagem registrou a presença das famílias Mohseni, Rahimi, Qasimi, Walizaoa, Aryan, Chemtali, Sabaewal e Shahab. Elas fazem parte de uma população de cerca de 9.700 pessoas, que, desde setembro de 2021, receberam das autoridades brasileiras o visto humanitário. Esses dados são do Ministério das Relações Exteriores até março de 2023.

Desde 2 de dezembro de 2020, o Brasil reconhece a situação de grave e generalizada violação de direitos humanos no Afeganistão, permitindo que a população afegã tenha um procedimento facilitado de reconhecimento da condição de refugiado. A Portaria Interministerial n. 24, de 3 de setembro de 2021, garante a entrada segura dos nacionais afegãos, apátridas e pessoas afetadas pela situação no Afeganistão em território nacional.

E, embora a legislação permita e incentive a acolhida humanitária, o Brasil enfrenta grandes desafios de acolhida digna e respeitosa àqueles(as) que chegam pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos. O momento mais crítico de novas chegadas aconteceu entre novembro de 2022 e janeiro de 2023; nesse período, foram 1.050 pessoas, sendo dez mulheres e onze homens idosos (maiores de sessenta anos), 231 mulheres e 522 homens com idades entre dezoito e 59 anos, 31 adolescentes do sexo feminino e 46 do sexo masculino com idades entre doze e dezessete anos e 95 meninas e 103 meninos com idades entre cinco e onze anos.

“Estamos em alerta máximo novamente, não conseguimos lidar sozinhos com toda essa demanda, que não é e nunca foi responsabilidade nossa”, comentou o prefeito de Guarulhos, Gustavo Henric Costa, conhecido como Guti. Ele lembra que a cidade realiza, por meio do Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante no Aeroporto, o primeiro atendimento e o cadastro dos afegãos, além da solicitação de vaga para acolhimento aos governos estadual e federal e também a instituições parceiras, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados da ONU (ACNUR).
“Enquanto eles estão no aeroporto, nós também trabalhamos a segurança alimentar dos refugiados com café da manhã, almoço e jantar, além de entregar água e cobertores. Tudo isso é um gasto não previsto no orçamento da cidade há mais de um ano”, explicou Guti. O Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos é o único do país que recebe voos que transportam os afegãos; por isso, a cidade já atendeu no posto humanizado 4.562 afegãos entre janeiro de 2022 e 22 de agosto de 2023.

Atualmente, o município de Guarulhos conta com 257 vagas de acolhimento específicas para migrantes e refugiados, sendo 207 gerenciadas pelo município e outras cinquenta pelo governo estadual. “A chegada deles [afegãos] ao Brasil ocorre pela liberação de vistos humanitários pelo governo federal, que ainda não definiu uma política permanente para o acolhimento desses refugiados”, explica o secretário de Desenvolvimento e Assistência Social da cidade, Fábio Cavalcante.

Em 26 de setembro de 2023, foi publicada a Portaria Interministerial MJSP/MRE n. 42, no Diário Oficial da União; nela, houve uma modificação da política de concessão de vistos e residência transitória a nacionais afegãos. Para entidades que atendem essa população, trata-se de uma ameaça aos direitos daqueles que buscam refúgio.

Centro de Acolhida, Karla Maria

Centro de Acolhida, Karla Maria

A Cáritas Arquidiocesana de São Paulo (Casp), com outras 34 entidades da sociedade civil, assinou um manifesto demonstrando preocupação tendo em vista a mudança na política de concessão de vistos. “[…] a nova Portaria, em seu art. 3o, condiciona a concessão de visto temporário à existência de capacidade de abrigamento por organizações da sociedade civil com acordo de cooperação com o governo. Isso, além de atacar diretamente o princípio da acolhida humanitária disposto na Lei de Migração brasileira e o direito de buscar proteção internacional no marco da Lei de Refúgio, coloca as pessoas afegãs em uma posição ainda mais vulnerável, dependendo da disponibilidade e da capacidade dessas organizações”.

As instituições reforçam ainda que “é de domínio público que restrições de entrada não evitam que as pessoas deixem de sair de seus países em busca de salvar suas vidas e a de suas famílias, mas, sim, as expõem ainda mais a situações de exploração pelas redes de contrabando de migrantes”.
Afonsina Gomes Araujo Silva é presidente da Cáritas da Diocese de Guarulhos, que administra uma Casa de Acolhida a refugiados afegãos em um sobrado localizado no Bairro Macedo, também naquela cidade. “O começo foi desesperador! Mas, embora ainda precisemos de alguns itens, estamos conseguindo, com muita dificuldade, manter tudo funcionando para darmos o máximo de conforto que conseguimos a quem acolhemos”, disse a presidente.

“Esse imóvel sempre foi voltado ao abrigo de refugiados. No passado, abrigávamos venezuelanos e sempre enfrentamos problemas para a sustentabilidade financeira”

“Esse imóvel sempre foi voltado ao abrigo de refugiados. No passado, abrigávamos venezuelanos e sempre enfrentamos problemas para a sustentabilidade financeira”, revelou Afonsina à Assessoria de Imprensa da própria Cáritas. Ali 27 pessoas podem ser acolhidas ao mesmo tempo pelo período de pelo menos três semanas, até que consigam tirar seus documentos e ter uma residência fixa.
Segundo a Assessoria de Imprensa da Cáritas, o perfil dos afegãos que chegam ao País muda constantemente. “No começo eram famílias de poder aquisitivo mais alto, mas agora são pessoas mais humildes e há mais homens solteiros”.

Fuga desesperada

Em 15 de agosto de 2021, o Boing C-17 Globemaster III, da Força Aérea dos Estados Unidos, decolou com 823 pessoas a bordo. Sua capacidade era de 134 passageiros. O cargueiro superlotado e outras aeronaves da Força Aérea Americana eram, naquele dia, a única rota de fuga dos afegãos ao grupo extremista Talibã, que acabara de tomar Cabul, a capital do Afeganistão, após a fuga do então presidente Ashraf Ghani (1949-).
Na ocasião, imagens registraram em tempo real o desespero de muitos e a morte de outros, que se arriscavam e caíam da porta de aeronaves em pleno voo como alternativa a viverem sob o domínio do grupo terrorista. Segundo a agência de notícias Associated Press, pelo menos sete pessoas morreram naquele dia no Aeroporto de Cabul.

Fuga de Cabul, 15 de agosto de 2021, Imago Images /Zuma Wire

Fuga de Cabul, 15 de agosto de 2021, Imago Images /Zuma Wire

A tentativa de fuga e busca por refúgio não é algo recente, começou em 1979. E, embora muitos tenham retornado, há 2,3 milhões de afegãos registrados como refugiados na região, principalmente nos países vizinhos Paquistão e Irã. Outros 180 mil afegãos solicitaram a condição de refugiados na região desde o início de 2021.

Além disso, 3,5 milhões de afegãos estão deslocados dentro de seu país por causa de conflitos, incluindo mais de 800 mil que foram desenraizados desde janeiro de 2021 – a maioria por combates ocorridos entre maio e agosto de 2021. Outros tantos seguem morrendo dia a dia de desalento, fome e torturas estabelecidas pelo Talibã.

Dados da organização internacional Save de Children revelam que mais de um terço das crianças do país (38,4%) viu-se obrigada a trabalhar para ajudar suas famílias a combater os níveis crescentes de pobreza e fome. A pesquisa envolveu famílias em seis províncias afegãs. Outra agência humanitária, a Emergency (presente no Afeganistão desde 1999) faz um balanço da atual situação, dois anos após o abandono do país pelas forças internacionais, e a constatação é a de que 29 milhões de pessoas ainda necessitam de ajuda humanitária.

Segundo informações do Banco Mundial de 2020, o Afeganistão tem 38,9 milhões de habitantes, sendo 51,3% de homens e 48,7% de mulheres. A taxa média de natalidade é de cinco filhos por mulher. Já a idade média da população é de dezenove anos e 42,5% dela tem catorze anos ou menos. A expectativa de vida é de 65 anos.

“[…] O ato de migrar deveria ser sempre uma escolha livre, mas realmente, ainda hoje, em muitos casos não o é”

O Escritório das Nações Unidas para Assuntos Humanitários estima que 29 milhões de afegãos precisam de ajuda humanitária. Desse total, 77% são mulheres e crianças. Além disso, três quartos das crianças (76,1%) entrevistadas pela equipe da Save the Children afirmaram que comem menos do que um ano atrás, já que a pior seca do país em trinta anos afetou plantações, matou o gado e agravou a escassez de alimentos e água para os menores e suas famílias.

A fome vem sendo agravada pelas mudanças climáticas e penalizando as famílias que atravessam o terceiro ano consecutivo de seca, afetando mais da metade da população, que depende da agricultura para sobreviver. Como muitas mulheres não conseguem mais se sustentar, as famílias ficaram ainda mais empobrecidas, e as meninas estão sendo forçadas a se casar.

As mulheres representam um dos grupos mais vulneráveis depois das crianças no Afeganistão, em particular na gestação, com a ausência de clínicas que ofereçam atendimento obstétrico para gestantes nas áreas rurais, além da diminuição do poder aquisitivo das famílias, o que torna ainda mais precária a possibilidade de acesso a atendimento oportuno e eficaz para essas mulheres.

“Livres de escolher se migrar ou ficar”

Jovem afegã carrega uma criança perto de seu abrigo em campo de refugiados nos arredores de Cabul, Reuters

Jovem afegã carrega uma criança perto de seu abrigo em campo de refugiados nos arredores de Cabul, Reuters

Conhecendo a história de Nazia Qasimi com um bebê em seu ventre, como não se recordar da história do nascimento do Menino Jesus? Um menino refugiado, nascido em circunstâncias provisórias, fugindo da violência. “O anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: ‘Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te avise, pois Herodes procurará o menino para matá-lo’” (Mt 2,13).

O papa Francisco (1936-) lembrou, em sua mensagem para o 109o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, celebrado em 24 de setembro, que a fuga da Sagrada Família para o Egito não é fruto de uma escolha livre, como, aliás, não o foram muitas das migrações que marcaram a história do povo de Israel. “[…] O ato de migrar deveria ser sempre uma escolha livre, mas realmente, ainda hoje, em muitos casos não o é” […]. E que, assim como na Sagrada Família, o pequeno Qasimi e tantos outros bebês que migram pelo mundo encontrem refúgio e proteção, direitos e horizontes de esperança, como em um bonito Natal.

 

Quem é um refugiado?

Refugiados são pessoas que estão distantes de seu país de origem por causa de fundados temores de perseguição relacionados a questões de etnia, religião, nacionalidade, opinião política ou pertencimento a determinado grupo social, como também pela grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados. Atualmente, no mundo, há cerca de 25,4 milhões de pessoas nessa situação, número sem precedentes na história da Humanidade.

Foto Reportagem 05FinalDez23Copo

 

Autor

  • Karla Maria

    Jornalista, autora dos livros Mulheres extraordinárias (2017); Irmã Dulce: a santa brasileira que fez dos pobres sua vida (2019) e O peso do jumbo: histórias de uma repórter de dentro e fora do cárcere (2019), publicados pela Paulus Editora.

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